Hoje li uma entrevista de Roberto Shinyashiki à Revista ISTO É, concordei com muita coisa do que estava escrito e agora acrescento... Na medida em que os anos vão passando, na medida em que vamos crescendo como profissionais vamos nos tornando pessoas chatas, sem tempo, passando a maior parte do dia com a testa franzida, como um pitbull que só de olhar, as pessoas já pensam: nem vou chegar perto senão ele me morde!
Que tipo de profissionais estamos nos tornando? Ou que tipo de lideres estamos nos tornando? Estamos levando trabalho para casa e achamos isso normal? Achamos que sucesso é ocupar um lugar de destaque na empresa onde trabalhamos e ter várias reuniões ao dia?
Eu sempre fui da opinião que fazer o que amamos é imprescindível, agora se você não ama o que faz, tente pelo menos apaixonar-se pelo que faz... Eu já tive trabalhos que não gostava, mas pensava que ele iria me fazer crescer como profissional e como pessoa e aos poucos ia me apaixonando pelo que fazia, mesmo que fosse chato, o meu dia dependia de mim pra ser bom ou ruim.
Já trabalhei em lugares onde eu odiava as pessoas que trabalhavam comigo, isso me fez ter uma das piores experiências da minha vida, mas hoje eu encontrei um lugar onde adoro as pessoas que tenho a minha volta, trabalho até ficar esgotada, mas chego em casa feliz! Quando acordo não penso que será um sacrifício ir “para aquela” empresa, muito pelo contrário sei que apesar dos problemas e das dificuldades o meu dia será bom e cheio de energias boas! Sou apaixonada pelo que faço e tento dar o meu melhor, não pra ter um super cargo, ganhar um montão de dinheiro e trabalhar mais, mas dou meu melhor, para ouvir pessoas dizerem “sou fã do seu trabalho” ou “quando sei que é você que está cuidando dos meus problemas, fico tranqüilo”.
Procuro primeiro conquistar as pessoas com um sorriso e com simpatia, assim fica muito mais fácil conseguir as coisas que preciso, mesmo com pessoas difíceis de lidar, as vezes precisamos só de um pouco de empatia, ou colocar um pouco de alegria na vida de uma pessoa que está tendo um dia difícil.
Trabalho não tem que ser sinonimo de sacrifício, mas de realização e satisfação pessoal!
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