quarta-feira, 9 de março de 2011

Curitiba... Simples assim...


Do que gosto em Curitiba?
De chegar ao final do dia, ir a um bom café... sentar, tomar um Ice Cappuccino, comer uma empadão delicioso de palmito e observar as pessoas ao meu redor... O senhor que lê o jornal, o jovem que se atualiza em seu netbook, ou as duas senhoras que conversam alegremente... Fico ali sentada imaginando suas histórias, tal qual Amelie Poulain o faria!
Gosto dos sabádos à tarde que posso passear pela XV, ver algumas apresentações artísticas, os senhores que cabelo branco, sentadinhos naqueles bancos contando suas histórias, o bondinho saudosista, a feirinha da Osório, ou ainda o Batel Soho com música ao vivo e pessoas sentadas na grama jogando conversa fora.
Gosto do festival de teatro que permite a todos os níveis sociais e intelectuais respirarem um pouco de cultura e diversão.
Gosto da feirinha no centro histórico nos domingos de manhã, do chopp no final da tarde do bar do alemão ou das pedalas pelo Barigui...
Gosto dos rostos bonitos e das pessoas bem vestidas, nos dias de frio.
Mas tudo depende do ponto de vista, pra mim Curitiba é um copo meio cheio, ou melhor transbordando diversidade e possibilidades!

Um comentário:

  1. Acho que faltam pessoas para apreciar esses detalhes das cidades em geral e em especial Curitiba. Pessoas com uma sensibilidade mais aguçada , com um olhar apreciador, que percebe os encantos do sorriso de uma criança e também a intenção de um adulto, que possuem discrição para ficar horas observando abobalhados: uma bola, um cão e o gramado de um parque, coisas simples e irresistíveis.
    O que vemos nesse mundo dominado pela tecnologia, são crianças que não brincam mais de béts, que não correm mais com seus cachorros, que não pulam corda e amarelinha. E adultos que trabalham mais horas que os dias possuem, e sua principal atração são "shoppings centers" lotados de pessoas cercada por apegos materiais e que não desgrudam de seus notebooks.
    Não que eu não adore roupas novas, apretechos, moda, maquiagem, sapatos e cor mas se eu tenho que enfrentar fila para estacionamento e até para escada rolante, eu aproveito esse momento para observar rostos, expressões, jeitos e costumes, aproveito para rir, para descobrir e para ensinar, e isso com certeza faz as pessoas serem mais felizes.

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