E o que dizer das noites frias, dos pés solitários a procura daqueles quentes que um dia os aqueceram...
Que dizer dessa saudade inquietante, do coração que delira mediante um simples oi perdido no tempo e no espaço.
É fácil tê-lo longe, mas perco o rumo quando estas perto.
Queria dizer Adeus! E às vezes queria dizer: preciso vê-lo uma vez mais, preciso que escutes tudo o que grita o meu coração, preciso voltar a ter paz.
Não posso aceitar que o universo tenha conspirado a favor e que agora façamos de conta que nada aconteceu.
Tudo muda quando estas longe e consigo viver uma plenitude talvez vazia, evasiva. Se te vejo aproximando-se o vazio torna-se dúvidas e calafrios.
Quero sentir o calor de seus braços pela última vez, te amar como da primeira, ter a certeza de que será pra sempre ou pra nunca mais!
Tentei esquecê-lo nos rostos perdidos em meio a multidão, mas ainda assim tinha o seu olhar fixo em minha mente, como tatuagem que o tempo não apaga.
E o que fazer agora se me cerco de dúvidas e incertezas, sem saber para onde quero ir, sem saber para onde você irá... Sem saber se nossos destinos irão novamente se encontrar...
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