terça-feira, 5 de abril de 2011

Mais uma história de amor (totalmente insana)


Bem... Pra quem acompanha meu blog, Rafa filosófica não sabe do passado meu e da minha amiga Tina e todos os textos insanos que escrevíamos em tardes em que o sono tomava conta do "Quadrado Verde" era o nome fictício que davamos ao lugar onde trabalhávamos juntas e que deu origem ao livro "A Guerra Nuclear contra as Pálpebras Pesadas" que teve direito a pré lançamento e noite de autográfos...
O texto abaixo, não faz parte do livro,mas é antigo, de julho de 2009, o encontrei perdido nos meus antigos e-mails. Ele foi criado a partir da junção de vários nomes e palavras que eu achava totalmente incomum e ai surgiu a linda história de amor, que vocês poderão ler abaixo.
Então leiam e deixem a imaginação fluir... (isso é importante)

Aretusa era a menina cabrocha da vida de Wandeniz, mas eles ainda não se conheciam. Essa é a segunda parte da história...

Aretusa era nascida em uma familia de muitos irmãos, os filhos de seu Tranquilino e dona Esmeralda, que se apaixonaram ao disparo das frases: “tudo tranquilo seu Tranquilino, sim tudo joia dona Esmeralda. O filhos do casal tinham nomes nada convencionais. A prole começou com Anderlin menino macho, depois a pequena Ureo irmã gêmea da também pequena Shanthal, depois vieram Max Suel, Cidalia e Fayana. Todos os partos assistidos por tia Zelenita esposa de seu Gumercindo, primo irmão de seu Públio. Aretusa foi a última dos sete anões, digo irmãos.

Aretusa crescia em graça e sabedoria. Na adolescência se apaixonara por Wenilton filho de seu Felismino, o romance não vingou, porque o garoto não lhe apeteceu, seus problemas de diverticulute passaram a incomoda-la, o pobre do moço de coração escangalhado comeu um tomate e foi morto pelo entupimento dos divertículos, que vida severina! Triste fim de Policarpo Quaresma.
Foi então que as lamparinas do juízo dela se acenderam e decidiu nunca mais se apaixonar.... Mal sabia as surpresas que o destino lhe reservava.

Wandeniz era marujo dos mil mares. Já havia estado a bordo do MOL DEVOTION, MOL DESTINATION, MOL DESTINY, MOL DOMINANCE, MOL DEDICATION, MOL DELIGHT, mas foi no coração de Aretusa que ele decidiu atracar seu navio, digo seu coração!

Certo dia Aretusa passava suas férias em Vitória, Wenilton esperava a previsão sua partida... ela vinha cabelos ao vento, cara de sereia, corpo de baleia, e deixou sua canga voar ao vento, como gaivota no ar, tamanha era sua sedução. Wandeniz, velho marujo sente-se apopléctico (bobo) naquele momento, entrega a canga amarela com desenho das folhas de bananeira a sua amada, ele pode perceber os calafrios de Aretusa, ela sente-se vertiginosa, ele dispara: Por obzequio, qual a sua graça?

Aretusa, Tusa para mais íntimos. A radiola ao fundo, na barraquinha de milho verde toca: “Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear...”, um velho gordo e barrigudo toma uma cerveja logo cedo, pra curar a ressaca, enquanto sua esposa come uma coxa de galinha. Cenário perfeito para um romance encandiocarse, sairiam eles incólumes (são e salvos) desta história?

O moço responde me chamo Wandeniz, Wande para os íntimos e foi assim que tudo começou, logo chegou a hora de Tusa colher mais uma flor no jardim da primavera e entrar para a dificulidade. Decidiu-se por química e seus hexametafosfatos, butilenos e outros mais. Ele continuava a navegar pelos 07 mares, as vezes cruzava com o navio de Bucana Gil, outras vezes com Jack Sparrow e outros seres vindos de todas as partes do planeta...

Não demorou muito a chegarem Merube Doroleta e Honorido, os coelhinhos domesticáveis do casal e como a história termina? Não sei... só sei que foi assim!

Um comentário:

  1. e "era uma vez" que as estórias e histórias de amor teriam obrigação de nos arrancar lágrimas e dores rs
    Muito engraçada e rica essa estória.
    Amei!
    Não precisa dizer que você tem talento né garota
    Vou ler seu livro
    :*

    ResponderExcluir