Sentia-se naquele momento inebriada por aquela sensação tão eloquente. Era como um amor platônico que sua tem sua graça apenas enquanto se mantém às escuras, escondido em uma nuvem densa de fantasia.
Era esta fantasia que a alimentava naqueles dias cinzentos. Era como se o sol tivesse voltado a brilhar, porém sem a sensação de que seu calor a tocava, mesmo assim era bom e lhe trazia um conforto tão peculiar.
Não lembrava da última vez em que havia sentido tal sensação, apenas lembrava do quanto isto era bom, era suave, era puro.
Como um amor platônica guardava seus segredos sem saber se tal sensação era sentida também pela outra parte envolvida neste enredo. Apenas queria que sua presença de espírito estive ali por perto acalentando noites vazias, embalando noites enluaradas, inebriando sua alma com graça e leveza.
Essa sensação do tão perto, tão intocável era o que lhe vazia flutuar sem sair de sua realidade, pois algumas vezes a realidade pode não ser tão perfeita quanto os sonhos nos quais as imaginamos.
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