Esta semana foi de férias merecidas das aulas na faculdade (onde estou lecionando), meu inglês terminou também, então aproveitei para fazer algumas coisas que não conseguia mais fazer devido a falta de tempo, coisas simples como levar minhas botas para reformar (totalmente necessário em Curitiba), ir à minha terapeuta, ir a exposição do Museo de Cera Dreamland no shopping próximo à minha casa, cachorro quente no Paraíba, montar meu quebra-cabeça, cozinhar... Sim cozinhar, acreditem! E ler o livro "Feliz por Nada" da Martha Medeiros, que eu havia ganhado de presente do pessoal do trabalho. Estou apaixonada pelo livro, aliás sempre gostei muito das crônicas da Martha (tudo bem meu amigo intelectual, pode criticar se quiser), gosto da maneira com que ela relata as coisas da vida, e acho que meu ponto de vista casa com o dela em muitas coisas.
E lendo Feliz por Nada, vi um crônica que falava de sua paixão pelo escritor Uruguaio Mario Benedetti, então ontem resolvi comprar mais um livro da Martha e comprar "A Trégua" do Uruguaio.
Publicado em 1960, 'A trégua' é o mais famoso romance de Mario Benedetti e uma das obras mais importantes da literatura latino-americana contemporânea. Escrito em formato de diário e com fina ironia, o livro conta a história de Martín Santomé, um 'homem maduro, de muita bondade, meio apagado mas inteligente'. Prestes a completar 50 anos, viúvo há mais de vinte, Santomé mora com os três filhos. Não se relaciona bem com nenhum deles, tem poucos amigos e mantém uma rotina monótona e cinzenta. No diário, conta os dias que faltam para a aposentadoria; mas não tem idéia do que fará assim que se vir livre do trabalho maçante. Seu destino, no entanto, mudará quando conhecer Laura Avellaneda, uma jovem discreta e tímida contratada para ser sua subalterna. Com ela, Martín Santomé voltará a conhecer o amor, numa luminosa trégua para uma vida até então triste e opaca. Mas será que essa relação conseguirá ir adiante? Muito mais do que uma história de amor, 'A trégua' é um questionamento sobre a felicidade e um retrato às vezes bem-humorado, às vezes ferino, dos difíceis relacionamentos humanos, tema que é uma das especialidades de Benedetti.
As aulas voltam na próxima semana e eu espero ansiosa a chegada deste livro, tenho certeza que será uma leitura cativante!
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