Nossa vida é repleta de escolhas, algumas mais fáceis, outras nem tanto, como sabermos qual é a melhor? O que é certo? O que é errado? Como saberemos se estamos fazendo a escolha certa? Qual é o momento certo de sair da casa dos pais, de se casar, como sabemos se aquela é a pessoa certa? Como saberemos o momento certo para termos filhos? E como saberemos se os valores que estamos ensinando são os melhores? Como sabemos quando é para sempre? Como sabemos que chegou ao fim?
Cada escolha deixa pra trás muitas vezes um leque de opções que talvez jamais tenhamos a chance e o tempo para experimentar, mas se pudéssemos desistir da primeira escolha e voltar atrás, não seria da mesma forma, porque o tempo não está estagnado esperando por nossas decisões.
O tempo passa de qualquer forma... e passa tão rápido quando gostaríamos de paralisá-lo e eternizarmos o momento, insiste em não passar quando gostaríamos que ele voasse, mas o que faz a diferença entre um segundo e outros se eles são iguais?
Os segundos passam rápido ao som das gargalhadas e lento ao silêncio das lágrimas. Passa rápido para quem ama e devagar para quem vive só. Passa demasiado rápido para quem parte e lento para quem está à espera de alguém que não sabe se voltará.
Quanto a mim quero “o que não se pode explicar aos normais”... Um dia ensolarado, um beijo acalentador, um abraço amigo, um novo passo de dança, um por do sol à beira da praia, o sorriso das pessoas que amo, o sabor de uma conquista, porque os segundos irão passar de qualquer modo e prefiro que eles passem rápido e com a certeza das escolhas certas, porque simplesmente escolhi ser feliz, escolhi o som de cada segundo, a cena de cada minuto, o enredo de cada hora e o roteiro de uma vida.
E então qual sua escolha? Que seus segundos passem lentos a ponto de perceber a queda das folhas no outono ou rápidos o suficiente a ponto de descobrir que faltou tempo para tantos momentos intensos e felizes?
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