Maybe...

Descobri que quando os olhares se encontram e a pele sente o choque e a química acontece, esquecer é irreversível, tudo o que virá depois é irreversível!
A tarde frente ao mar, o caminhar na chuva sem se importar com o resto, o andar de mãos dadas, o fazer amor loucamente, o café gelado ao final do dia, o pôr do sol visto por de trás das montanhas, os pés lado a lado.

Mas houveram as crises, houveram as incertezas, de algo que sempre foi tão incerto... Ele gosta dela, Ela gosta dele... Os ponteiros se alinham, os ponteiros se desalinham... O tempo passa, passa novamente... a distância diminui, a distância aumenta.

Como enfrentar o medo da tempestade, como ver pegadas sozinhas pela areia se já estiveram juntos. Eles conversam através do olhar e das palavras que nem sempre são interpretadas da maneira que deveriam e acabam por escolher o silêncio como a melhor forma de expressão.

O amadurecimento, as mudanças, os novos ciclos, eles se perguntam onde o amor poderia se encaixar em meio a vidas tão dististas de pessoas tão iguais.

Ela ainda não sabe como acordá-lo pela manhã, ele ainda não sabe como lidar com as crises dela, o que há em comum? O medo da perda e a falta de paciência em encontrar um outro alguém em meio a multidão...