Ela acordou naquela manhã ao som do despertador, abriu os olhos, fechou! Descobriu que as pálpebras estavam pesadas demais naquela manhã... Havia chorado até soluçar na noite anterior, ligara para seu melhor amigo, contara tudo o que lhe angustiava, melhorou, tomou um chá calmante, o remédio para dormir e um remédio para a dor de cabeça e dormiu enquanto a dor em seu coração se espalhava pelo corpo e a chuva caia do lado de fora!
Quando acordou naquela manhã, pensou nas desculpas que daria para não ir ao trabalho, não, ela não conseguiria ficar só em casa, iria chorar um mar inteiro... Levantou e assustou-se com seu retrato frente ao espelho, o retrato de quem havia perdido as esperanças.
A ilusão do que nunca se teve, a tristeza do talvez e toda aquela seqüência de... E se .... Mas e se eu.... Mas e se não... De nada adianta, aconteceu, é fato e agora dói!
Nenhuma dor dura para sempre, mas enquanto ele está ali, machuca e machuca muito, então ela aprendeu que não se deve colocar o dedo em feridas que ainda não cicatrizaram ao custo de que elas podem reabrir e ficarem expostas... E então, ah então a dor é muito maior!
Então levantou, pegou suas chaves e foi trabalhar... O céu está cinzento e o dia silencioso...
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