terça-feira, 12 de julho de 2011

Zona de conforto...


A primeira vez que sai de minha zona de conforto foi naquele 02 de julho quando decidi vir ao mundo, senti o ar entrando em meus pulmões, na verdade não, porque fui pra máquina de oxigênio, então a coisa aconteceu, senti oxigênio pela primeira vez em meus pulmões, chorei (dizem que o ar entrando nos pulmões é uma das piores de sentir, por isso as crianças choram ao nascer)... Muito bem, sai de minha zona de conforto...
A segunda vez que troquei radicalmente minha zona de conforto por incertezas e instabilidade foi quando mudei de cidade em busca da realização de meus sonhos...
Fora isso houveram as trocas de emprego, troca de apartamento, coisas que de tempos em tempos ocorrem em nossas vidas!
Mas como é difícil deixar aquilo que nos parece tão cômodo e buscar coisas novas. Muitas vezes existem situações que vem nos causando sofrimento por tanto tempo, mas persistirmos em relacionamentos sem futuro, empregos sem perspectativas, faculdade que não gostamos, pelo simples fato de pensar que teremos que deixar pra trás algo, que de certa forma nos traz uma comodidade e conforto para enfrentar todos os nossos medos e incertezas!
Há uma propaganda circulando que diz, que pensou que podia ser melhor?
Já pensou que se entregar a um relacionamento poderia ser melhor que ficar sozinho?
Já pensou que jornalismo poderia ser mais divertido e interessante que comércio exterior?
Já pensou que ter filhos poderia ser uma sementinha sua no mundo?
Já pensou que ficar sozinho poderia ser melhor que as brigas de um casamento onde não há mais amor?
Já pensou que nunca é tarde pra viver seus sonhos? Que fazer “aquela viagem” aos 30, 40 ou 50 poderia ser melhor dos tê-la feito aos 15, 18 ou 21 anos?
Às vezes achamos que o sofrimento nos cai bem e ficamos nos arrastando em situações que só nos fazem sofrer, mas porque teimamos em permanecer nelas por tanto tempo?
Seriam segurança e conforto mais importantes que felicidade?

Um comentário:

  1. É garota...não é fácil sair debaixo da asa da mãe... de largar a chupeta e a mamadeira
    De deixar a casa dos pais e tornar-se dona do próprio dinheiro... são coisas da vida.
    Temos que pensar que é sempre bom dar uma sacudida, que a mesmice nos torna sem graça...
    Adorei o texto!

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