Velhos amores são como aqueles albuns antigos de fotografia, a gente insiste em mante-los ali na estante só para lembrar de vez em quando que nos trouxeram bons momentos. Mas como velhos amores chegam a está condição e como deixam de fazer sentido em nossas vidas? As vezes acho que ele ainda está ali na estante olhando pra mim pedindo para que eu volte a olha-lo com carinho e paixão, as vezes passo por ele, paro, olho, mas me dou conta, rapidamente que não há sentido recordá-lo, afinal se está ali é porque foi bom em algum momento, se fosse bom agora, estaria a meu lado.
Já os novos amores nos trazem aquele frescor de verão, trazem energia renovada, frio na barriga, borboletas no estômago!
Olhei para ele do outro lado da rua, esperando por mim em sua moto "Amazonas", olhos escuros, jaqueta de couro, calça jeans colada e um barba irrestivelmente por fazer. Como controlar o brilho nos olhos, como disfarçar quando estou completamente enfeitiçada!
Ele é o consolo ao final de um dia dificil, é o café com churros ao final da noite, é fazer amor enquanto o mundo dorme, é um sorriso que me desconcerta! Não sei como foi que me perdi e me apaixonei tanto...
Mas foi nesse verão que senti o frescor de um novo amor!