domingo, 22 de dezembro de 2013

Fire on the Mountain - ASA

Acaba que em algum momento nos tornamos adultos demais! Mergulhei demais em um mundo corporativo, cheio de leões que me levaram a exaustão! Tudo isso fez minha doçura e sensibilidade adormerecem. Parei de escrever, parei de observar o mundo com mais atenção, perdi as habilidades de escritora.
O próximo ano promete ser mais tranquilo e quem sabe a inspiração retorne em algum momento, enquanto isso é a música quem me faz companhia!

Iniciando a saga musical e até mesmo para que eu conheça um pouco mais dos meus novos cantores favoritos, irei compartilhar aqui alguns deles.

A primeira da lista é a cantora Asa (pronuncia-se ASHA) que nasceu em Paris, mas de pais nigerianos. Passou a infância e a adolescência na Nigéria, e voltou para a França só aos 20 anos, quando conheceu seu empresário e produtor Cobhams Emmanuel Assuquo. Ele foi responsável por colocá-la na cena musical francesa, e pelo seu primeiro album, "Asha", lançado em 2007. O segundo veio pouco depois, em 2010. 

Asa foi inspirada por artistas como Marvin Gaye, Fela Kuti, Bob Marley e funde em sua música pop, reggae, soul and funk e sua canção "Fire on the montain" tem me acompanhado nos meus dias. Vale muito a pena conhecer.

domingo, 7 de julho de 2013

Então 30!

Chegamos aos 30 anos! Digo chegamos, porque não cheguei só! Trouxe comigo, minhas alegrias, tristezas, recordações, realizações, amizades, risos e prantos, letras e poesias!

Cheguei aos 30 anos saudando a vida e agradecendo aos Céus pelo e... por quem tenho na vida!
Porque raios de Sol ainda me fazem sorrir!
Cheguei aos 30 anos ainda com a doçura de uma menina de sorriso maroto e roupas coloridas, dos 20 anos e com a seriedade e sedução de uma mulher de 30.
Mudaram as estações. Pessoas se foram. Relacionamentos foram desfeitos. A loucura inebriante do amor foi descoberto. Mudaram gostos musicais, de filmes, cores e tons.
Chego aqui trazendo uma grande bagagem de lembranças, amigos, experiências, cicatrizes, dias bens vividos, outros nem tanto. Não posso deixar de pensar naquela bagagem dificil de carregar que deixei pelo caminho e que jamais poderei resgatar, mas devo sim pensar, que a bagagem que chegou comigo até aqui é aquela que realmente valia a pena carregar!
Aquele rosto frente ao espelho está se transformando, a seriedade da maturidade predomina nos meus dias, mas vez ou outra deixo aquela menina de sorriso fácil aparecer na janela saudando os dias e achando graça da vida, como tem de ser!



domingo, 16 de junho de 2013

News about me

Tenho a terrível mania de perder o interesse facilmente por coisas e pessoas, gosto do que ou de quem consegue despertar meu interesse de formas diferente todos os dias. Não me mande flores, prefiro uma mensagem inesperada no meio do dia. Não diga que me ama, mas me deixe descobrir isto em pequenos atos dia após dia.


Costume perder o interesse por aquilo que me faz cair no marasmo, que não me surpreende! Por mais que se goste muito de um livro, lê-lo duas vezes pode ser cansativo, por isso gosto de viver aquela emoção do inusitado, do desconhecido.

Gosto da loucura às vezes, pois ela me faz pensar naquilo que jamais pensaria em estado de lucidez, a loucura, ela nos faz enxergar a tudo com olhos mais atentos e as mesmo tempo com a visão um pouco embaçada sobre aquilo que gostaríamos que fosse e não é!

Gosto da lucidez porque ela me faz enxergar onde está meu porto seguro, seja ele minha família, meus amigos, meu amor, meu trabalho ou aquilo que já conquistei.

Gosto da sensação do sol tocando minha pele enquanto sentada observo pessoas e comportamentos em minha praça favorita ouvindo ao fundo um blues ou um jazz. E embora não entenda nada sobre arranjos e partituras, gosto de boa música e gosto de quem é capaz de estar em silêncio ao meu lado apenas deixando a música falar enquanto apenas os pensamentos se encontram.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Amores velhos x amores novos

Velhos amores são como aqueles albuns antigos de fotografia, a gente insiste em mante-los ali na estante só para lembrar de vez em quando que nos trouxeram bons momentos. Mas como velhos amores chegam a está condição e como deixam de fazer sentido em nossas vidas? As vezes acho que ele ainda está ali na estante olhando pra mim pedindo para que eu volte a olha-lo com carinho e paixão, as vezes passo por ele, paro, olho, mas me dou conta, rapidamente que não há sentido recordá-lo, afinal se está ali é porque foi bom em algum momento, se fosse bom agora, estaria a meu lado.
Já os novos amores nos trazem aquele frescor de verão, trazem energia renovada, frio na barriga, borboletas no estômago!
Olhei para ele do outro lado da rua, esperando por mim em sua moto "Amazonas", olhos escuros, jaqueta de couro, calça jeans colada e um barba irrestivelmente por fazer. Como controlar o brilho nos olhos, como disfarçar quando estou completamente enfeitiçada!
Ele é o consolo ao final de um dia dificil, é o café com churros ao final da noite, é fazer amor enquanto o mundo dorme, é um sorriso que me desconcerta! Não sei como foi que me perdi e me apaixonei tanto...
Mas foi nesse verão que senti o frescor de um novo amor!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A menina que brincava de bonecas

Ainda ontem eu brincava de boneca escondida no meu quarto, no dia seguinte acordo mulher feita! E como administrar todas essas mudanças? Como entender a confiança que depositam em mim se por vezes olho no espelho e tenho a impressão de ainda ver aquela menina que brincava de bonecas?